sábado, 26 de fevereiro de 2011

Inverno



(...)

E ela passou simplesmente a menosprezar a estação que execrava: o Inverno. 

(...)
jOana

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011



(...)

Eu gostava de ser como essas pessoas quem têm alguém que as vá buscar. Buscar aos sítios que gostam, e não gostam. Buscar aos sarilhos em que se metem. Buscar às instâncias de emoções em que se envolvem. Hoje gostava que alguém me viesse buscar. Sinto-me mais triste, e sozinha. Tenho de ir buscar-me, e não sei como. 

(...)
jOana, quase escritora

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Made me happy

E alguém te diz:
“Se escreves mesmo o que sentes provas que nada mais te interessa senão a felicidade…
Obrigado por esse dom!”




(makes me happy*)  


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Nem 8, nem 80

Porquê é importante o conhecimento? Porque temos de aprender história? Ou matemática? Ou saber português? De que vale, ser extremamente genial, saber tudo, responder a tudo? De que vale, quando nunca se sentiu o vento na cara, quando nunca se soube ouvir, ou quando nunca se deixou que os limites o ultrapassassem...
De que vale ser a pessoa mais famosa ou rica, se não puder ter a sua própria privacidade, se não puder estar com os amigos, se não puder correr ao fim da tarde com as amigas...de que vale?
De que vale a pena ter medo quando nunca se aproveitou nada até ao fim.

Há quem nunca tenha ajudado ninguém...
Há quem nunca tenha saído, viajado ou conhecido outro sítio para além da sua casa, com o seu próprio esforço pessoal.
Há quem nunca tenha deixado de pensar em si, e não teve a consciência que aquele amigo precisava de um ombro para chorar.
Há quem nunca tenha pensado que o campo tem mais para dar que a cidade.
Há quem julga que tudo o que escrevi é uma grande treta!
Existem outros que se algum dia lessem isto reflectiam e aproveitariam um pedacinho ainda maior da vida*

Sei que metade das pessoas que conheço nunca superarião os seus limites, e por estranho que pareça, podem até não perceber do que falo. Eu já me superei algumas vezes em medos, em caminhadas, em actividades, em testes, em desafios... na vida* É bom saber que conseguimos para além daquilo que julgávamos conseguir...!



Há quem nunca tenha dito “Eu gosto de ti” ou “Sinto-me bem contigo” quando o que sentimos não deve ser escondido, mas demonstrado.
Há quem nunca se tenha dado conta que continua debaixo da asinha do pai e da mãe. E porquê e para quêº? Que vantagens traz? Um dia crescemos, as nossas opiniões tornam-se diferentes e os conflitos surgem, mas isso faz parte de toda a construção de ti próprio.
Há quem por outro lado, mal pode estar em casa... fobia? Ou algo assim talvez.
Há quem apenas se importe com os sapatos novos, a mala colorida, a maquilhagem perfeita.
Há outros que nem com as meias novas se importam...

Não devemos ser desmazelados, nem tão pouco exagerados.

Há quem nunca consiga pensar assim..
Há quem procure vingança em tudo e em todos, e por alguma coisa ainda não conseguiu alcançar nada disso.
Há quem veja mal em tudo, até numa simples troca de sinceros sorrisos, e outros que continuam a não entender  nada da vida.


jOana`*

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

(...)
Sofia deprimia. 
Tentava encarar o seu dia como se o sorriso fosse a lua, e ela o seu astronauta. 
Mas a navegação era difícil.


(...)


uma quase escritora  jOana

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mas




Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens. 
Fernando Pessoa

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Bad Day_



Não entendo.
Há dias que não entendo os dias, não compreendo as pessoas, não me envolvo com as horas, não cativo as alegrias, não me apetece escrever, não consigo pintar, não permaneço aqui. 
Há dias que o não é o entendedor máximo.
Hoje realmente ficou um dia não.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Palavras



Cada palavra, silêncio, cada angústia... cada. Um apenas cada momentâneo.
Existem coisas que me fascinam.
Existem outras que me baralham.
Existem coisas que fazem apenas outras... outras!
Existem coisas..

Tantos ditongos sem acentos, tantos diálogos sem fim. Tantos, e no fundo tão poucos. Frases inacabadas, sílabas atónas que nunca acabarão. 

Deixamos, entramos, saímos... Queremos!
E depois é apenas viver sem medo*  (:

Nunca ?

Tu nunca bebeste ?
Nunca excedeste limites que a própria conduta de ti mesmo dita , ou que nunca propiciariam isso mesmo ?

Nunca?

Tu nunca foste? Nunca fizeste? Nunca criaste? Nunca nada?
Nunca quiseste?

Serei ou terei sido eu demasiado a leste ?demasiado sem regras ? demasiado quase tudo?
ou terás sido tu certinho ? cheio de um de dois, ou de três... ? 




(há muito tempo escrevi isto quando vim de uma saída há noite)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Com quem ?

film, Where the Wild Things Are

Cantas palavras de uma forma intensa, de uma capaz e envolvente maneira.
Sais a "palavrar" chegas a tremer. Algo se passou.
Cantarolavas meticulosamente cada ditongo de um jeito incomum, de maneira ternurenta e apaixonada.
Se saíste de cada assim e voltaste sem palavras, sem melodia.. ou te apaixonaste ou te zangaste?

Com quem foi ?